Clube também utilizou experiência mal-sucedida com o ala do rival para se prevenir na cláusula de opção de compra; entenda
A chegada do lateral-esquerdo Jamal Lewis, do Newcastle, ao São Paulo ficou marcada como um dos movimentos mais inusitados do mercado do futebol brasileiro nos últimos anos.
O norte-irlandês fechou contrato de empréstimo por um ano com o Tricolor Paulista. Os moldes de contratação foi similar ao utilizado nos outros reforços que chegaram na janela de transferências. Todas as quatro novidades do plantel chegaram como aquisições temporárias.
O modelo de contratação é típico de uma equipe que não tem condições financeiras de desembolsar grandes quantias pelas compras dos jogadores. Contudo, em todos os casos time do MorumBIS fixou valores pelos direitos econômicos dos atletas e, no caso do ala dos Magpies, as cifras não são altas como muitos pensavam.
Preço de Jamal Lewis é menor do que o estipulado para compra de Caio Paulista
De acordo com apuração de Eder Traskini, do UOL Esporte, o contrato firmado entre São Paulo e Newcastle pela transferência temporária de Jamal Lewis conta com uma cláusula de opção de compra com preço estipulado em € 2,5 milhões (R$ 15,6 milhões).
O valor corresponde a cerca de 15% do que a equipe do norte da Inglaterra pagou ao Norwich para contratar o jogador, em 2020. Esse percentual reflete a desvalorização do passe do atleta, que não conseguiu se firmar na elite do futebol inglês.
Apesar da negociação envolver um atleta e clube estrangeiro, chama atenção como o montante para a aquisição do jogador está dentro dos padrões nacionais. As cifras são, por exemplo, menores do que o Tricolor Paulista acordou com o Fluminense para a possível compra de Caio Paulista, no ano passado.
Segundo informações da ESPN, a opção de compra do atual ala do Palmeiras estava fixada em € 3,5 milhões (R$ 21,8 milhões, na cotação atual), isto é, um valor 40% superior ao do norte-irlandês.
Dessa vez, as informações apontam que a direção do São Paulo também já se preveniu para não ter problemas com o parcelamento. A divisão do pagamento foi ponto-chave para a não permanência de Caio Paulista e não há intenção de deixar o cenário se repetir.
Sendo assim, conforme apuração de Traskini, o contrato prevê que o time do MorumBIS possa exercer a cláusula de aquisição do atleta a partir do pagamento de três parcelas anuais.