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Opinião: São Paulo faz pior jogo da Era Zubeldía e empata com o Barcelona na Libertadores

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São Paulo fica no zero com o Barcelona e segue em segundo lugar no Grupo B da Libertadores; confira análise da partida

O São Paulo recebeu o Barcelona de Guayaquil pela quinta rodada da fase de grupos da Libertadores 2024 e empatou sem gols.

Com o resultado, o Tricolor se mantém a três pontos de distância do Talleres e jogará por uma vitória em duas semanas para ficar com o primeiro lugar no Grupo B.

Como sempre, o Mais Querido dominou as ações do jogo e até teve oportunidades para marcar com Giuliano Galoppo e especialmente Juan, mas desperdiçou e fez atuação fraca no MorumBIS.

Pior jogo do São Paulo desde a chegada de Luis Zubeldía

O primeiro confronto entre São Paulo e Barcelona nesta Libertadores já evidenciou a disparidade técnica. As próprias campanhas dos times também. Sendo assim, eu esperava mais imposição e volume ofensivo do Tricolor.

Na minha visão, o principal ponto foi a desconexão entre os jogadores. Luis Zubeldía vinha orquestrando uma equipe ativa, enérgica e compacta em todas as suas ações, tanto ofensivas quanto defensivas. Senti falta disso hoje e, para esse grupo, movimentação e aproximação são características cruciais para bons desempenhos.

Especialmente no terço final, esse traço tão importante se fez mais ausente. Luciano não conseguiu se encontrar, André Silva ficou isolado na frente, enquanto Michel Araújo e Ferreira tentaram muitas jogadas individuais e pecaram na hora de se associar com os companheiros.

Head coach Luis Zubeldia of Sao Paulo gestures during a match between Sao Paulo and Palmeiras as part of Brasileirao Series A at Morumbi Stadium on...
Photo by Alexandre Schneider/Getty Images

Zubeldía ainda conhecendo o elenco

A escalação inicial para a partida foi um tanto quanto ofensiva, especialmente no meio de campo. Alisson e Galoppo formaram a dupla de volantes.

Na ausência de Pablo Maia, Zubeldía optou por poupar Damián Bobadilla e recuar Galoppo – não deu nada certo.

Já comentei antes que o argentino rende melhor definindo as jogadas, e não participando ativamente da construção.

Contra o Barcelona, jogou mal, mas nem tudo é sua culpa. É claro que a falta de refino técnico preocupa em termos de fundamentos básicos, mas ele não foi colocado na melhor função para ter sucesso.

É o reflexo de um início de trabalho, totalmente normal. Depois de hoje, acho difícil que Zubeldía volte a escalar Galoppo como segundo homem. São testes de quem ainda está conhecendo o grupo que tem em mãos, as características dos atletas e onde eles podem render mais.

No geral, a atuação decepciona porque era uma partida acessível, contra um time nitidamente inferior. Mesmo assim, todos agora terão praticamente uma semana para se recuperar, treinar e ajustar. A tendência é que o desempenho melhore nesta sequência que se aproxima.

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